20 de março de 2011

Solidão


Aqui estou eu mais uma vez sozinho, o dia lá fora amanhecendo, 5:33 da manhã, é domingo e minha companheira é uma garrafa de vinho quase vazia e um seriado de tv, sob medida, que aliás é muito bom. A solidão pela manhã traz recordações, o cheiro, o clima frio, o vento e a chuva fina, o silencio, ilusão. Entre lágrimas e dor, acho que está faltando paixão na minha vida, a ansiedade que dá, o suor nas mãos, um brilho no olhar, o sorriso, se entregar, um gesto simples, um toque, o beijo, fazer alguém feliz, ser feliz. Ás vezes não me decifro, nem entendo, me perco, ás vezes eu até sinto a sua falta e outras tantas te odeio. E se não for paixão é análise que está faltando. Em quem confiar? O que fazer? Talvez eu não queira alguém me dizendo o que fazer ou como fazer, reclamando do meu cabelo, das roupas, do álcool, dos meus amigos, da barba por fazer, do meu rock n roll, mas talvez eu precise disso. E é exatamente isso que me confunde e me assusta.

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